quinta-feira, novembro 09, 2006

Canto de uma alma sem voz... O Gondoleiro do Amor


Teus olhos são negros, negros,
como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos
Como o negrume do mar;

Sobre o barco dos amores,
da vida boiando à flor,
douram teus olhos a fronte
Do Gondoleiro do amor.

Tua voz é cavatina
Dos palácios de Sorrento,
Quando a praia beija a vaga
Quando a vaga beija o vento.

E como em noites de Itália
Ama um canto o pescador,
Bebe a harmonia em teus cantos
O Gondoleiro do amor (...)

Castro Alves continua... mas não agora, não aqui...

- Anna Emíllia Meira Soares -

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