quarta-feira, maio 09, 2007

Trigésima Quinta Voz - Margarida fulô


Nasceu uma fulô
No canteiro do peito meu
Que doeu quando muchô

Quando secô
Nasceu uma estrela bem me viu
Clariando meu quintal
Que doeu quando caiu

Quando caiu
Todo dia na boca da noite na serra
Acauã do calundú meu
Diz que doeu

E na sombra da estrada
nas noites de luar
Prá ela que de mim se escondeu
Cantiga diz que doeu
Cantiga diz que doeu

"Menina morena fulô
Candeia que alumiô
Morena minha fulô
Cantero que secô"

- Juraildes da Cruz -

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