
Teus olhos são negros, negros,
como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos
Como o negrume do mar;
Sobre o barco dos amores,
da vida boiando à flor,
douram teus olhos a fronte
Do Gondoleiro do amor.
Tua voz é cavatina
Dos palácios de Sorrento,
Quando a praia beija a vaga
Quando a vaga beija o vento.
E como em noites de Itália
Ama um canto o pescador,
Bebe a harmonia em teus cantos
O Gondoleiro do amor (...)
Castro Alves continua... mas não agora, não aqui...
- Anna Emíllia Meira Soares -
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